The Voice Portugal 2018 - Episódio 1
- Ecrã de Talento
- 30 de set. de 2018
- 4 min de leitura
E assim começaram as provas cegas do The Voice Portugal!
Um episódio de emoções, novas vozes e algumas gargalhadas, trouxe também uma nova funcionalidade, o botão de bloquear. Este permite que cada jurado tenha a possibilidade de bloquear um dos outros jurados, quando vira a cadeira. Isto significa que, por exemplo, se o Anselmo estiver interessado num concorrente e achar que a Marisa não pode ficar com ele, carrega no botão bloquear Marisa, e esta deixa de poder lutar e ficar com o concorrente na sua equipa. Este botão só pode ser utilizado uma vez durante as provas cegas.
A primeira concorrente foi a Rita Coelho, uma boa voz para começar o programa, que cantou a música 'House of the Rising Sun'. Com uma boa extensão vocal, a Rita demonstrou conseguir chegar até onde a música pedia. Em determinados momentos sentiu-se até alguma rouquidão. Conseguiu que os quatro concorrentes virassem as suas cadeiras, apesar do Anselmo ter bloqueado a Marisa. No geral, correu bastante bem. Assim como o Mickael disse "tens a voz, tens a garra, tens a imagem e tens a atitude em palco". A mentora escolhida foi a Aurea.
O segundo concorrente foi o Isaías Manhiça, de 26 anos, com uma história de infância mais complicada, cantou 'Why Don't You Do Right'. Com uma voz forte e rouca, o Isaías, claramente um artista, conseguiu virar as quatro cadeiras, e deixar os mentores ao rubro. Foi uma audição forte, com uma voz forte. Escolheu a Marisa, o que fez sentido neste caso.
O terceiro concorrente foi o André Oliveira, de 29 anos, e cantou 'Don't Let The Sun Go Down On Me' Com alguma experiência em musicais, o André não passou à fase seguinte. Com uma boa voz, faltou alguma segurança e força em determinados momentos. No final, foi bonito de ver o amor pelos seus pais, que acabaram por subir ao palco.
A quarta concorrente foi a Inês Marcelino, que com apenas 16 anos cantou o clássico 'And I Am Telling You'. Com uma voz bonita, a Inês demonstrou ter bastante alcance vocal, mas também algum descontrolo, talvez devido à sua idade. Escolheu uma música difícil, e apesar de se ter perdido algumas vezes, percebemos que a Inês tem o que é preciso, e que só precisa de trabalhar a sua voz. Apenas o Anselmo e Mickael viraram a cadeira, e a escolha recaiu sobre o mentor Mickael.
O quinto concorrente, Bruno Almeida de 19 anos, cantou 'Too Good At Goodbyes'. Começou bem, num tom mais grave, e a mostrar o seu vibrato. Quando subiu, nas notas mais agudas, sentiu-se alguma insegurança e descontrolo na voz, o que fez com que a Aurea e o Mickael não virassem a cadeira. Escolheu a Marisa como mentora.
O sexto concorrente não foi uma, mas duas pessoas, o Marco Franco e o seu filho Pedro, de 18 anos. Os dois cantaram jazz, com a música 'My Funny Valentine', e apesar de alguns momentos mais inseguros, foi uma boa atuação. A pedido da Marisa, cantaram uma música original dos dois, e correu bastante bem. Na minha opinião mereciam passar à fase seguinte, mas não conseguiram virar nenhuma cadeira.
A sétima concorrente foi a Joana Lisboa, que trouxe alguma originalidade, ao utilizar uma pedaleira de voz. Cantou 'The Way You Make Me Feel', e confundiu os júris com o número de vozes. Conseguiu virar três cadeiras, talvez mais pela curiosidade de quantos concorrentes estariam a cantar. No geral, faltou voz, timbre e garra. Ganhou pela originalidade, mas não tanto pela voz. Escolheu o mentor Anselmo, que no final proporcionou um momento engraçado, quando ele próprio usou a pedaleira.
A oitava concorrente, Filipa Faria de 28 anos, cantou 'You and I'. Sofreu até ao fim, com apenas a cadeira do Anselmo a virar no momento final. Esteve um pouco descontrolada, com alguns momentos de desafinação, talvez devido aos nervos. Apesar disto, conseguiu passar à fase seguinte na equipa do Anselmo, e ter um momento engraçado no momento em que ligou à sua mãe para contar a novidade, e esta responde "conheço vagamente" quando o mentor pergunta se sabe quem é o Anselmo Ralph.
O nono concorrente foi o Pedro Tavares, agente da PSP, de 52 anos. Foi convidado pelo Vasco Palmeirim para participar nas provas cegas, mas não passou à fase seguinte. Cantou ópera com a música 'Granada', e conseguiu chegar às notas precisas. Faltou talvez ser uma voz mais cheia, mas demonstrou ter uma voz forte e conseguiu surpreender no final.
A décima concorrente foi a Diana Castro, com 30 anos, e cantou 'Amor a Portugal'. Com uma escolha de música diferente, a Diana demonstrou ter tudo aquilo que é preciso ter. Controlo, segurança, afinação e emoção. Uma cantora completa, com um excelente controlo, que canta com o coração. Virou as quatro cadeiras, e arrepiou. Para mim, a melhor da noite. Escolheu a equipa Marisa.
O décimo primeiro concorrente foi o Salvador Simão de 17 anos, antigo concorrente do The Voice Portugal 2017, que foi eliminado depois de cantar com a Cláudia Pascoal. Cantou 'All I Want' e esteve bastante bem. Rapidamente a sua antiga mentora, Aurea, virou a cadeira e o reconheceu. O Simão demonstrou mais uma vez o seu timbre bonito, e gostei especialmente quando subiu um pouco o tom no final. Com uma voz doce e sensível, virou duas cadeiras, Aurea e Mickael. Depois de um momento engraçado entre os jurados, escolheu a equipa Mickael.
A última e décima segunda concorrente foi a Marvi, de apenas 17 anos, que veio de propósito de Timor para participar no programa. Cantou 'A Moment Like This' e apesar de se notar o seu baixo nível de inglês, tem uma voz bonita. Demonstrou ter bastante extensão vocal, e apesar de algum descontrolo, esteve bem. Muito querida, a Marvi, conseguiu virar as quatro cadeiras e pediu para cantar com o Mickael a sua música 'Porque Ainda Te Amo', em mais um momento bonito. Acabou por escolher a equipa Marisa.
Depois de um episódio cheio de surpresas, só temos de esperar mais uma semana pelo próximo domingo. Não percam!
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